Zumbido no Ouvido: Entenda, diagnostique e vença esse fantasma auditivo

O

zumbido no ouvido

é um fenômeno auditivo comum que afeta aproximadamente 30% da população mundial. Definido como a percepção de um som “fantasma”, este fenômeno pode se manifestar de diversas maneiras – como um chiado, um apito, um som semelhante ao da chuva ou de uma cigarra, entre outros. O zumbido pode ser uniaural (em apenas um ouvido) ou biaural (em ambos os ouvidos), e pode estar associado a perda auditiva e tontura.

Otorrino particular, Dr. Fausto Nakandakari, destaca que o zumbido no ouvido pode ser um incômodo significativo no dia a dia das pessoas afetadas, impactando negativamente as atividades diárias e a qualidade de vida em geral.

O início do zumbido no ouvido pode variar significativamente de pessoa para pessoa, e não há um padrão específico para quando alguém pode começar a perceber os primeiros sinais.



Para muitos, o zumbido pode começar de forma gradual e sutil, talvez percebido apenas em ambientes muito silenciosos inicialmente. Pode ser descrito como um leve zumbido, apito, chiado, sibilo ou clique que só é notado em certas circunstâncias ou momentos de quietude.

Em outros casos, o zumbido pode começar abruptamente, sendo bastante notável e perturbador desde o início. Pode se apresentar como um som constante ou intermitente e a intensidade pode variar.

Muitas vezes, o zumbido se torna mais perceptível durante a noite ou em momentos de silêncio, pois há menos ruído ambiental para mascarar o som do zumbido. Além disso, alguns indivíduos podem notar um aumento no zumbido durante períodos de estresse ou fadiga.

Por mais incômodo que seja, a boa notícia é que o zumbido no ouvido pode ser tratado. A abordagem de tratamento começa com uma investigação cuidadosa e completa das causas potenciais do zumbido, conduzida pelo otorrinolaringologista. Esta investigação pode incluir exames de sangue para avaliar a saúde metabólica do paciente, avaliações neurológicas, exames das funções das orelhas internas e do labirinto, além de exames da coluna cervical, da articulação temporomandibular e da vascularização da região cervical e base do crânio.

O otorrino também considerará fatores psicológicos, estresse físico e emocional, e padrões alimentares como possíveis contribuintes para o zumbido. De acordo com os resultados dessas investigações, o

especialista em zumbido

elaborará um plano de tratamento adequado, que pode incluir tratamento da causa subjacente (se identificada) ou medidas para aliviar os sintomas.



Os tratamentos para zumbido variam e podem incluir mudanças dietéticas e de estilo de vida, incluindo exercícios físicos e técnicas de gestão do estresse e da ansiedade. Em alguns casos, podem ser prescritos medicamentos específicos. Além disso, terapias de reabilitação labiríntica ou terapias de reabilitação do zumbido, que podem envolver o uso de aparelhos auditivos, podem ser recomendadas.

Quando conduzido por um especialista experiente e com a adesão do paciente ao plano de tratamento proposto, há boas chances de sucesso na resolução do zumbido ou, pelo menos, na redução significativa dos sintomas. Melhorar a qualidade de vida do paciente é sempre o objetivo final do tratamento do zumbido.

Em caso de qualquer suspeita de zumbido, é recomendável procurar a orientação de um otorrinolaringologista. É importante lembrar que, embora o zumbido seja comum, não deve ser ignorado, pois pode ser um sintoma de uma condição subjacente mais séria. Quanto mais cedo a condição for diagnosticada e tratada, melhores serão as chances de um resultado positivo.

Dr. Fausto Nakandakari é especialista em Zumbido e atende no bairro de Perdizes, em São Paulo.