14 de fevereiro de 2024 . Blog
Sangramento nasal no verão: o que você precisa saber!
Com a chegada do calor, uma das queixas é o
É essencial entender que a epistaxe é um problema bastante comum, afetando cerca de 60% das pessoas ao menos uma vez na vida, segundo dados do Ministério da Saúde. Geralmente, o sangramento se origina na parte frontal do septo nasal, a parede que divide as duas cavidades nasais. Contudo, em cerca de 10% dos casos, o sangramento ocorre na parte posterior, uma área mais rígida e complexa, sendo mais prevalente em indivíduos acima dos 60 anos.
Muitos fatores podem contribuir para a ocorrência de sangramentos nasais, especialmente no verão. A exposição ao calor intenso e ao tempo seco são gatilhos comuns, assim como traumas físicos no nariz e diversas condições de saúde, incluindo problemas relacionados ao sangue e tumores. Além disso, pessoas com rinite, desvio de septo, tumores nasais ou malformações vasculares no nariz podem experienciar sangramentos com maior frequência.
Um erro comum que as pessoas cometem ao tentar controlar um sangramento nasal é inclinar a cabeça para trás. Este gesto, ao contrário do que muitos pensam, não é o mais indicado, pois pode levar à aspiração do sangue para as vias respiratórias, causando desconforto adicional. O procedimento correto, e que recomendo aos meus pacientes, é inclinar a cabeça levemente para frente e realizar uma compressão suave do nariz, utilizando o dedo polegar e indicador, formando uma “pinça”. Manter essa posição por cerca de três minutos é geralmente suficiente para permitir a coagulação do sangue e estancar o sangramento.
Em situações onde o sangramento nasal no verão ocorre de forma recorrente, mais de duas vezes, ou é particularmente volumoso, é imprescindível buscar avaliação de um otorrino particular.
Para o diagnóstico preciso da causa subjacente à epistaxe, podem ser necessários exames específicos. Um dos mais importantes é a nasofibroscopia, um procedimento que emprega uma microcâmera para explorar detalhadamente o interior do nariz. Este exame, juntamente com análises sanguíneas, permite identificar a origem do problema e direcionar o tratamento mais adequado, que pode incluir desde a cauterização até o uso de tampões nasais.
Embora comum, não deve ser ignorado, especialmente quando persistente ou severo. A abordagem correta e a busca por orientação médica são fundamentais para garantir não apenas o alívio imediato do desconforto, mas também a saúde a longo prazo. Como especialista, meu objetivo é sempre proporcionar o melhor cuidado possível aos meus pacientes, garantindo que possam desfrutar de um verão, e de todas as estações, com bem-estar e segurança.
sangramento nasal no verão
, conhecido como epistaxe. Este fenômeno, aparentemente simples, pode causar bastante desconforto e até mesmo alarme. Por isso, acho importante compartilhar algumas considerações e dicas sobre o assunto.É essencial entender que a epistaxe é um problema bastante comum, afetando cerca de 60% das pessoas ao menos uma vez na vida, segundo dados do Ministério da Saúde. Geralmente, o sangramento se origina na parte frontal do septo nasal, a parede que divide as duas cavidades nasais. Contudo, em cerca de 10% dos casos, o sangramento ocorre na parte posterior, uma área mais rígida e complexa, sendo mais prevalente em indivíduos acima dos 60 anos.
Muitos fatores podem contribuir para a ocorrência de sangramentos nasais, especialmente no verão. A exposição ao calor intenso e ao tempo seco são gatilhos comuns, assim como traumas físicos no nariz e diversas condições de saúde, incluindo problemas relacionados ao sangue e tumores. Além disso, pessoas com rinite, desvio de septo, tumores nasais ou malformações vasculares no nariz podem experienciar sangramentos com maior frequência.
Um erro comum que as pessoas cometem ao tentar controlar um sangramento nasal é inclinar a cabeça para trás. Este gesto, ao contrário do que muitos pensam, não é o mais indicado, pois pode levar à aspiração do sangue para as vias respiratórias, causando desconforto adicional. O procedimento correto, e que recomendo aos meus pacientes, é inclinar a cabeça levemente para frente e realizar uma compressão suave do nariz, utilizando o dedo polegar e indicador, formando uma “pinça”. Manter essa posição por cerca de três minutos é geralmente suficiente para permitir a coagulação do sangue e estancar o sangramento.
Em situações onde o sangramento nasal no verão ocorre de forma recorrente, mais de duas vezes, ou é particularmente volumoso, é imprescindível buscar avaliação de um otorrino particular.
Para o diagnóstico preciso da causa subjacente à epistaxe, podem ser necessários exames específicos. Um dos mais importantes é a nasofibroscopia, um procedimento que emprega uma microcâmera para explorar detalhadamente o interior do nariz. Este exame, juntamente com análises sanguíneas, permite identificar a origem do problema e direcionar o tratamento mais adequado, que pode incluir desde a cauterização até o uso de tampões nasais.
Embora comum, não deve ser ignorado, especialmente quando persistente ou severo. A abordagem correta e a busca por orientação médica são fundamentais para garantir não apenas o alívio imediato do desconforto, mas também a saúde a longo prazo. Como especialista, meu objetivo é sempre proporcionar o melhor cuidado possível aos meus pacientes, garantindo que possam desfrutar de um verão, e de todas as estações, com bem-estar e segurança.