25 de setembro de 2023 . Blog
Antialérgicos não controlam mais os sintomas?
É comum escutar de muitos pacientes que os antialérgicos não controlam mais os sintomas. O que antes parecia ser a solução mágica para coriza, espirros e coceira, hoje se tornou, para alguns, um mero placebo. Mas será que esses medicamentos realmente pararam de funcionar ou estamos fazendo uso inadequado deles?
Primeiramente, é fundamental compreender o propósito do antialérgico. Como o nome sugere, ele é indicado para alergias, e não infecções. Um equívoco comum é tomar antialérgicos esperando a cura para resfriados ou gripes. Embora essas doenças possam apresentar sintomas semelhantes às reações alérgicas, como coriza e espirros, são causadas por vírus e precisam de tratamento adequado.
Os antialérgicos podem, eventualmente, aliviar a coriza, mas se usados de maneira imprudente – como os de primeira geração que são mais baratos e podem causar sonolência – podem ter efeitos colaterais indesejados. Uma das consequências preocupantes é que ao secar as secreções nasais em uma infecção viral, pode haver um acúmulo dessa secreção nos seios maxilares, gerando sintomas de sinusite. E se essa situação for complicada por uma infecção bacteriana, pode desencadear uma sinusite bacteriana, que é mais grave e apresenta sintomas como secreção nasal amarelada ou esverdeada, dores intensas na cabeça, febre e dor de ouvido.
Para evitarmos essas complicações, o ideal é investir em medidas preventivas. Uma das recomendações é lavar o nariz regularmente com soro fisiológico. Este simples gesto pode aliviar muitos dos sintomas associados à alergias, sem os riscos associados ao uso excessivo de medicamentos.
Outro ponto de confusão é a diferenciação entre rinite alérgica e não alérgica. Enquanto a rinite alérgica é uma reação do sistema imunológico a alérgenos específicos, como ácaros, pólens, animais e fungos, a rinite não alérgica, também conhecida como rinite vasomotora, é desencadeada por fatores como mudanças de temperatura, ar condicionado, poluição e cheiros fortes. O diagnóstico correto é crucial para o tratamento eficaz. Testes como a medição de IgE no sangue ou testes cutâneos podem ajudar a identificar alergias específicas e, portanto, são fundamentais.
Assim, se você perceber que os Antialérgicos não controlam mais os sintomas, talvez esteja lidando com uma rinite não alérgica. Em vez de continuar a tomar o medicamento sem a eficácia esperada, o melhor é consultar um otorrinolaringologista particular para obter o diagnóstico e tratamento corretos.
Em conclusão, enquanto os antialérgicos ainda são eficazes para muitos, é vital garantir que estão sendo usados para a condição certa. A automedicação e o uso inadequado podem não apenas ser ineficazes, mas também prejudiciais. Ao enfrentar problemas persistentes com alergias ou infecções, o melhor é sempre procurar orientação médica. Dr. Fausto Nakandakari reitera a importância de um diagnóstico preciso e o uso responsável de medicamentos para garantir a saúde e o bem-estar dos pacientes.
Primeiramente, é fundamental compreender o propósito do antialérgico. Como o nome sugere, ele é indicado para alergias, e não infecções. Um equívoco comum é tomar antialérgicos esperando a cura para resfriados ou gripes. Embora essas doenças possam apresentar sintomas semelhantes às reações alérgicas, como coriza e espirros, são causadas por vírus e precisam de tratamento adequado.
Os antialérgicos podem, eventualmente, aliviar a coriza, mas se usados de maneira imprudente – como os de primeira geração que são mais baratos e podem causar sonolência – podem ter efeitos colaterais indesejados. Uma das consequências preocupantes é que ao secar as secreções nasais em uma infecção viral, pode haver um acúmulo dessa secreção nos seios maxilares, gerando sintomas de sinusite. E se essa situação for complicada por uma infecção bacteriana, pode desencadear uma sinusite bacteriana, que é mais grave e apresenta sintomas como secreção nasal amarelada ou esverdeada, dores intensas na cabeça, febre e dor de ouvido.
Para evitarmos essas complicações, o ideal é investir em medidas preventivas. Uma das recomendações é lavar o nariz regularmente com soro fisiológico. Este simples gesto pode aliviar muitos dos sintomas associados à alergias, sem os riscos associados ao uso excessivo de medicamentos.
Outro ponto de confusão é a diferenciação entre rinite alérgica e não alérgica. Enquanto a rinite alérgica é uma reação do sistema imunológico a alérgenos específicos, como ácaros, pólens, animais e fungos, a rinite não alérgica, também conhecida como rinite vasomotora, é desencadeada por fatores como mudanças de temperatura, ar condicionado, poluição e cheiros fortes. O diagnóstico correto é crucial para o tratamento eficaz. Testes como a medição de IgE no sangue ou testes cutâneos podem ajudar a identificar alergias específicas e, portanto, são fundamentais.
Assim, se você perceber que os Antialérgicos não controlam mais os sintomas, talvez esteja lidando com uma rinite não alérgica. Em vez de continuar a tomar o medicamento sem a eficácia esperada, o melhor é consultar um otorrinolaringologista particular para obter o diagnóstico e tratamento corretos.
Em conclusão, enquanto os antialérgicos ainda são eficazes para muitos, é vital garantir que estão sendo usados para a condição certa. A automedicação e o uso inadequado podem não apenas ser ineficazes, mas também prejudiciais. Ao enfrentar problemas persistentes com alergias ou infecções, o melhor é sempre procurar orientação médica. Dr. Fausto Nakandakari reitera a importância de um diagnóstico preciso e o uso responsável de medicamentos para garantir a saúde e o bem-estar dos pacientes.